Tu, Borboleta, que já rompeste o teu casulo, tens um outro, agora, em ti a germinar. É hora, Borboleta, de sentires o bater das asas, a corrida de um novo sangue, que é teu também. Sem te aperceberes, minha querida Borboleta, giraram os ponteiros do teu relógio, o biológico, e estás agora a um passo do belo passo que é conceder à Terra um novo ser, outra(o) Borboletinha(o), que ao seu primeiro esvoaçar vai ser amada por ti e todos nós.
Um beijo
quarta-feira, julho 27, 2005
Beijo-te
no compasso do desejo
no toque suave do prazer
Segredo-te
breves palavras em murmúrio
confissões íntimas a dois
Aconteceu...
Sem manifesto desagrado
Sem no caminho me aperceber
Não te senti
Não estavas lá
Não correspondeste...
Beijo-te
Acreditando que a troca do amor move o mundo
Que só assim no uno dos dois se acredita
Que é na resposta que está a certeza
Do que se sente
Do que se é
Do que se não é
Do que se não sente
Ainda que na total compreensão
E incerta convicção do amor
Abalo, vacilo
E temo desconhecer o imo do teu ser
Que, ainda assim, julgo na essência
Sabê-lo transparente e genuíno
no compasso do desejo
no toque suave do prazer
Segredo-te
breves palavras em murmúrio
confissões íntimas a dois
Aconteceu...
Sem manifesto desagrado
Sem no caminho me aperceber
Não te senti
Não estavas lá
Não correspondeste...
Beijo-te
Acreditando que a troca do amor move o mundo
Que só assim no uno dos dois se acredita
Que é na resposta que está a certeza
Do que se sente
Do que se é
Do que se não é
Do que se não sente
Ainda que na total compreensão
E incerta convicção do amor
Abalo, vacilo
E temo desconhecer o imo do teu ser
Que, ainda assim, julgo na essência
Sabê-lo transparente e genuíno
terça-feira, julho 26, 2005
sim, estou a ver-te... é inevitável...
não consigo fechar os olhos...
Esta omniobservação insano-aprazível...fruto da vontade da partilha...do estar com...porque se está sem...e é bom, é muito bom...se não há vidente mas evidente...e te toco.. e estás aqui...e na verdade te vejo...te olho, analiso e disseco...e descubro a tua ciência...os genes da emoção...a génese da comoção...é bom...
não consigo fechar os olhos...
Esta omniobservação insano-aprazível...fruto da vontade da partilha...do estar com...porque se está sem...e é bom, é muito bom...se não há vidente mas evidente...e te toco.. e estás aqui...e na verdade te vejo...te olho, analiso e disseco...e descubro a tua ciência...os genes da emoção...a génese da comoção...é bom...
segunda-feira, julho 25, 2005
Sento-me e penso no que foi
Que não foi mais do que poderia ter sido
E não foi
Pesa-me a falta do que não acontece
Mais porque é bom quando sucede
E sei do desperdiçar que é
Não desfrutar a jovialidade da paixão
O arder do seu fogo
Não explorar sem medida os caminhos do amor
Dando prioridade ao que de mais chão
Nos proporciona a vida terrena e vã
Quando suponho em nós
Tanto de bom a partilhar
Ai...que pena amor
Quanta coisa boa que não estamos a desfrutar!
Sandra Cid
Que não foi mais do que poderia ter sido
E não foi
Pesa-me a falta do que não acontece
Mais porque é bom quando sucede
E sei do desperdiçar que é
Não desfrutar a jovialidade da paixão
O arder do seu fogo
Não explorar sem medida os caminhos do amor
Dando prioridade ao que de mais chão
Nos proporciona a vida terrena e vã
Quando suponho em nós
Tanto de bom a partilhar
Ai...que pena amor
Quanta coisa boa que não estamos a desfrutar!
Sandra Cid
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