Nem sempre é fácil
E aparentemente tê-lo-ia de ser
Ora se evidencia no megafone social
Ora se refugia no bicho individual
E os laços tendem ao desgaste
pela falta do uso que não os afaste
De não crer, que tal aconteça
De não querer, que a vontade esmoreça
Assim correm os sociais do humano
Que é menos são do que insano
Bem ele quer ao comum descer
Mas não consegue a chã forma de ser
A uns parece bonito este peculiar
Aos mesmos em determinados momentos
Só nem sempre, mais quando se devia encontrar
Podem os outros, os constantes, aos diferentes amar
segunda-feira, outubro 03, 2005
sexta-feira, setembro 02, 2005
CamõeSempre
Esparsa sua ao
desconcerto do mundo
«Os bons vi sempre passar
no mundo graves tormentos;
e, para mais me espantar,
os maus vi sempre nadar
em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
o bem tão mal ordenado,
fui mau; mas fui castigado.
Assim que só para mim
Anda o mundo consertado.»
Era já Camões, como muitos entretanto perceberam, uma alma iluminada, de atemporal actualidade e discernimento constante. Era ímpar na expressiva simplicidade dos seus versos, era um mar, um mundo... o que ainda hoje é, dia após dia, de novo e a novos...ou velhos... sempre a ensinar e muitas vezes a clarificar o que sempre lá esteve e não tivémos capacidade de ver ou perceber. Obrigada Camões!
terça-feira, agosto 30, 2005
a dualidade do (T)uno
Terra nua a sul
Nudez desértica no que aos olhos revela
Nudez vestida de costumes ricos no que se esconde
Terra coberta a norte
Do cimento, gente e movimento
Do que ao jeito europeu se lhes ofereceu
Pena é que vistas este teu novo traje
Busca os trapos que outrora te revestiram
E brilharás
Encantarás
As novas gentes que agora te comtemplam.
quinta-feira, agosto 04, 2005
IMPORTANTE!!!
ATENÇÃO, ATENÇÃO, É JÁ POSSÍVEL DEIXAR COMMENT SEM CRIAR BLOG!!! FAÇAM O OBSÉQUIO!!!
SAUDAÇÕES!!!
SAUDAÇÕES!!!
Tempo de lazer
Sem muito que fazer
Aguarda-se o que não vem
Deseja-se o que se não tem
foto de ricardo tavares
Este tempo que agora se diz
Também lá atrás se quis
E agora que é agora
Ora, ora, ora, ora...
Perdeu-se na importância
Não vive cá já a ânsia
Tenho fome do amanhã
Tornou-se esta hora vã
E nunca foi isto assim
Fez-se cruel o tempo p'ra mim
Hoje o vazio impera
Vê se voltas, alma de fera!
Sem muito que fazer
Aguarda-se o que não vem
Deseja-se o que se não tem
foto de ricardo tavares
Este tempo que agora se diz
Também lá atrás se quis
E agora que é agora
Ora, ora, ora, ora...
Perdeu-se na importância
Não vive cá já a ânsia
Tenho fome do amanhã
Tornou-se esta hora vã
E nunca foi isto assim
Fez-se cruel o tempo p'ra mim
Hoje o vazio impera
Vê se voltas, alma de fera!
quarta-feira, julho 27, 2005
Tu, Borboleta, que já rompeste o teu casulo, tens um outro, agora, em ti a germinar. É hora, Borboleta, de sentires o bater das asas, a corrida de um novo sangue, que é teu também. Sem te aperceberes, minha querida Borboleta, giraram os ponteiros do teu relógio, o biológico, e estás agora a um passo do belo passo que é conceder à Terra um novo ser, outra(o) Borboletinha(o), que ao seu primeiro esvoaçar vai ser amada por ti e todos nós.
Um beijo
Um beijo
Beijo-te
no compasso do desejo
no toque suave do prazer
Segredo-te
breves palavras em murmúrio
confissões íntimas a dois
Aconteceu...
Sem manifesto desagrado
Sem no caminho me aperceber
Não te senti
Não estavas lá
Não correspondeste...
Beijo-te
Acreditando que a troca do amor move o mundo
Que só assim no uno dos dois se acredita
Que é na resposta que está a certeza
Do que se sente
Do que se é
Do que se não é
Do que se não sente
Ainda que na total compreensão
E incerta convicção do amor
Abalo, vacilo
E temo desconhecer o imo do teu ser
Que, ainda assim, julgo na essência
Sabê-lo transparente e genuíno
no compasso do desejo
no toque suave do prazer
Segredo-te
breves palavras em murmúrio
confissões íntimas a dois
Aconteceu...
Sem manifesto desagrado
Sem no caminho me aperceber
Não te senti
Não estavas lá
Não correspondeste...
Beijo-te
Acreditando que a troca do amor move o mundo
Que só assim no uno dos dois se acredita
Que é na resposta que está a certeza
Do que se sente
Do que se é
Do que se não é
Do que se não sente
Ainda que na total compreensão
E incerta convicção do amor
Abalo, vacilo
E temo desconhecer o imo do teu ser
Que, ainda assim, julgo na essência
Sabê-lo transparente e genuíno
terça-feira, julho 26, 2005
sim, estou a ver-te... é inevitável...
não consigo fechar os olhos...
Esta omniobservação insano-aprazível...fruto da vontade da partilha...do estar com...porque se está sem...e é bom, é muito bom...se não há vidente mas evidente...e te toco.. e estás aqui...e na verdade te vejo...te olho, analiso e disseco...e descubro a tua ciência...os genes da emoção...a génese da comoção...é bom...
não consigo fechar os olhos...
Esta omniobservação insano-aprazível...fruto da vontade da partilha...do estar com...porque se está sem...e é bom, é muito bom...se não há vidente mas evidente...e te toco.. e estás aqui...e na verdade te vejo...te olho, analiso e disseco...e descubro a tua ciência...os genes da emoção...a génese da comoção...é bom...
segunda-feira, julho 25, 2005
Sento-me e penso no que foi
Que não foi mais do que poderia ter sido
E não foi
Pesa-me a falta do que não acontece
Mais porque é bom quando sucede
E sei do desperdiçar que é
Não desfrutar a jovialidade da paixão
O arder do seu fogo
Não explorar sem medida os caminhos do amor
Dando prioridade ao que de mais chão
Nos proporciona a vida terrena e vã
Quando suponho em nós
Tanto de bom a partilhar
Ai...que pena amor
Quanta coisa boa que não estamos a desfrutar!
Sandra Cid
Que não foi mais do que poderia ter sido
E não foi
Pesa-me a falta do que não acontece
Mais porque é bom quando sucede
E sei do desperdiçar que é
Não desfrutar a jovialidade da paixão
O arder do seu fogo
Não explorar sem medida os caminhos do amor
Dando prioridade ao que de mais chão
Nos proporciona a vida terrena e vã
Quando suponho em nós
Tanto de bom a partilhar
Ai...que pena amor
Quanta coisa boa que não estamos a desfrutar!
Sandra Cid
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