Trata-se SÓ (entenda-se, apenas) de um dos poemas mais bonitos cantados pelo também SÓ (entenda-se, singular) Jorge Palma, um homem SÓ (entenda-se, sozinho) nos meandros do entendimento humano.
Só por existir
Só por duvidar
Tenho duas almas em guerra
E sei que nenhuma vai ganhar
Só por ter dois sóis
Só por hesitar
Fiz a cama na encruzilhada
E chamei casa a esse lugar
E anda sempre alguém por lá
Junto à tempestade
Onde os pés não têm chão
E as mãos perdem a razão
Só por inventar
Só por destruir
Tenho as chaves do céu e do inferno
E deixo o tempo decidir
E anda sempre alguém por lá
Junto à tempestade
Onde os pés não têm chão
E as mãos perdem a razão
Só por existir
Só por duvidar
Tenho duas almas em guerra
E sei que nenhuma vai ganhar
Eu sei que nenhuma vai ganhar
3 comentários:
SÓ podia dizer que SÓ o Jorge Palma podia criar tão somente este "Só"! Magnífico este SÓ!!!
Amiga, vai ao meu blog tens um desafio para participar!!!
Há tanto que por aqui não passava. Esta música leva-me até ao passado, até ao meu ano de estágio e às noites que passava a trabalhar com a minha companheira de casa.
Obrigada pela lembrança.
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