sábado, dezembro 23, 2006

Feliz Natal! (ou não...)

A todos um Bom Nataaaal!
A todos um Bom Nataaaal!
Desejo um Bom Nataaaal para todos vóóóóóós!

A quem não celebra esta época natalícia, que tenha dias muuuiiito felizes de igual maneira!

Àqueles não não ligam nehuma ao Natal, que sejam felizes com aqueles, ou aquilo, a que dão maior importância!

Aos restantes, ...bem...enfim...olha, que sejam muito felizes também!

Ah! E poucas prendinhas... o Natal é mais do que isso, lembram-se?

A Bela da Lamechice


Sei que não és de lamechices (muito menos no dia de hoje) mas eu sou. Portanto, vais ter de te aguentar ao que se segue.
Já lá vão uns anitos desde que uma menina, qual princesinha no seu castelo (que, pela descrição, só posso ser eu, claro) aprisionada na redoma da mãe protectora, contemplava, cá em baixo uma temível e traquina criança, que , a bem dizer, selvagem e em liberdade, mais parecia uma pequena corça segura do seu lugar.
Esta, cada vez com maior frequência, apercebia-se da princesita que, a medo, espreitava por detrás dos seus cortinados, e sonhava poder descer e correr ao lado da livre corça. Mas a criança livre, na plenitude da sua vontade, satisfazendo o que mais lhe apetecia, desdenhava a princesita (talvez por achar que, por estar lá no alto, se sentia superior... manias...).
Um dia, o destino une-as e encontram-se na sala de aula. Sala de cheiro característico que até hoje não podem esquecer. E estou certa que, nesse cheiro, se difundia o aroma da bondade da professora que tanto ensinou e, por isso, a admiram até hoje( né?).
Daí em diante, tropeçando em esporádicas desavenças cujas razões ainda hoje lhes escapam (pois a corça primava...ou melhor, prima, por um mau feitio assumidamente levado da breca!), foram inconscientemente estreitando cada vez mais os laços que as uniam, nunca mais se libertando uma da outra.
Hoje sei que é mais que um casamento, sem dúvida. Connosco é, estou certa «até que a morte nos separe»... e mesmo assim... ;)
E nos "tlintlins" da memória secreta, esboço um sorriso. Mesmo relembrando o teu lado mais rufia, é alegre o momento em que em ti penso, porque te amo incondicionalmente e tenho certeza do que significamos uma para a outra.
Ah! E já agora, PARABÉNS maninha!(vá, goza lá agora, pois, pois, já chegaste aos trinta também..eheheh..calha a todos, ah pois é!)

quarta-feira, dezembro 20, 2006

valor do que se não tem

Quando alguém se torna parte integrante
E presente nas nossas vidas,
Conotado de certezas, inquestionável parceiro,
Porto de abrigo e ouvido sempre atento,
Tendemos a não valorizar.
Está lá
À distância de um gesto,
A um passo dos momentos solícitos,
Disposto a tudo por todas as nossas más horas,
E tendemos a não valorizar.
A sorte é o bater da consciência
Que ainda lá vai estando
E, então, temos necessidade de cantar os que merecem.
E que, no fundo, sempre sabemos terem valor,
Apesar de os não valorizar.
Desprezível ingratidão das garantias esta
Que só comprova a insatisfação do ser
Se não tem é porque faz falta
Se tem...

segunda-feira, dezembro 18, 2006

O Meu Tempo



Há muito que te negligencio. Não é minha a culpa, ou pelo menos não se deve, desta feita, ao vazio da mente, à falta de um sopro. Deve-se à total falta de espaço no tempo para me sentar e escrever.
A vida tem fases em que não se permite viver-se a si própria. Deixa-se absorver pelo que se diz diginficar o Homem, mas que muito lhe rouba: o trabalho. Rouba-me tempo para dedicar aos que mais amo, àquilo que mais gosto de fazer, desgasta-me o sentido social, apaga-me o que sou, deixa-me vã e, diria mesmo, pouco interessante.
Pelo cansaço que se torna dono, de mim e do meu tempo, não tenho sequer tempo para me reflectir, isto é, pensar-me... e rever-me, olhar os meus gestos e atitudes, tarefa que não havendo resulta na estagnação do que sou, na redução do que me embeleza, por dentro e por fora.
E não significa isto que não ame o trabalho. Atenção! Amo o que faço, a quem me dedico. Mas faltam-me as condições, faltam-me as horas, falta-me também o reconhecimento neste mundo onde nos esquecemos dos outros, do elogio, do «gosto muito de ti», do «obrigada», do«és importante para nós», do «bom trabalho!».
E não significa isto que me sinta desamada ou que só avance na força da palavra que incentiva. Contudo, ela é importante. Falta-me o gesto, falta-me a palavra que me certifique do bem que faço, ou não. Falta-me, para o bem ou para o mal, a palavra.

domingo, dezembro 03, 2006

3 de Dezembro

Celebra-se hoje o 103º aniversário de nascimento. Não está esquecido. Parabéns!