sexta-feira, janeiro 23, 2009

Genuín(a)idade

Que se pretende num abraço amigo?


Que se pretende com o involuntário olhar?


Que se pretende na impensada palavra?


Que se pretende a contemplar o mar?


Que se pretende do belo?


Que se pretende de aqui estar?


Que se pretende no beijo sentido?


Que se pretende do apaixonar?


Que se pretende na entrega dos amantes?


Que se pretende do simples sonhar?

Nada. Nada se pretende no genuíno gesto de dar.



Havia já decidido: Basta! Basta de ausência!

Já lá vai um ano. Um ano! Um ano este mês.


A celebrar, novos posts obrigatoriamente, ou necessariamente.




A escrita é para mim, alternadamente, uma destas duas coisas: uma necessidade ou uma obrigação. Verdade. Falta-me a disciplina para manter o ritmo. Disciplina não. Isso não.


Na verdade, só com vontade faz sentido. E o sentido busca-se. O mote está aí e basta-me aproveitá-lo.




Vamos a isso!