segunda-feira, outubro 15, 2007

Veja meu Slide Show!

Já lá vai...

Paredes, Vilar de Mouros, Gerês, Serra da Estrela, Algarve (paradisíaca Salema!), tudo passou. E foi tão bom que até hoje doía recordar. Voltámos há já um mês à árdua realidade de quem tem de sobreviver, logo, trabalhar, com ou sem vontade. E esta tem escasseado nos últimos tempos, ó se tem... E as segundas-feiras? Aaaaiii... até dói. Já fazia tudo outra vez: Paredes, Vilar de Mouros, Gerês, Serra da Estrela, Algarve... o nosso Portugal de lés a lés. E ainda uma Festa com F maiúsculo e um casamento muito especial.
Bora lá relembrar! Vem já aí o video!

segunda-feira, agosto 06, 2007

Here we gooooooo!

line up 2007
12,13,14 e 15 de Agosto


praia fluvial do Tabuão





Palco After Hours


Dia 12





22h30 - 23h10

Sizo




23h30 - 00h30

Devotchka




01h00 - 03h0o

DJ FRA/Nitsa Club/Primavera Sound




03h00 - 06h00

Simian Mobile Disco



Dia 13
02h00 - 03h00

Crystal Castles


03h15 - 05h30

Guns n'Bombs


Dia 14
02h00 - 03h00

Foreign Islands


03h15 - 05h30

DJ Jean Nipon (dj ai)


Dia 15
02h00 - 03h00

U-Clic


03h15 - 05h30

Boys Noize





Palco Heineken

Dia 13

00.30h am
BabyShambles


11.00h / 00.00h pm
M.I.A.
09.30h / 10.30h pm
Blasted Mechanism

08.10h / 09.10h pm
Mando Diao
07.00h / 07.50h pm
Sparta
06.00h/ 06.45h
New Young Pony Club




Dia 14
00.45h am
Dinosaur Jr.
11.00h / 00.25h pm
New York Dolls

09.20h / 10.20h pm
Mão Morta

08.10h / 09.00h pm
Architecture In Helsinki

07.00h / 07.50h pm
Gogol Bordello

06.00h / 06.45h pm
SpoonDia


1500.45h am
Sonic Youth





11.00h / 00.25h pm



Cansei de Ser Sexy
09.20h / 10.20h pm
Peter, Bjorn & John

08.10h / 09.00h pm
Sunshine Underground

07.00h / 07.50h pm
Electrelane

06.00h / 06.45h pm
Linda Martini





Palco Ruby
Dia 13
16h - 17h

ZAPPA_Low Budget research Kitchen



Dia 14
16h - 17h

Paulo Barros 4tet



Dia 15
16h - 17h

Fanfarra Recreativa e Improvisada Colher de Sopa





Palco Ibero Sounds


Dia 13
16H30 -17h00


Slimmy

17h30 - 18H00


The Blows


Dia 14
16h30 - 17h10

Mundo Cão


17h30 - 18h00

6 P M


Dia 15
16H30 -17h00


The Right Ons


17h30 - 18H00


Born a Lion

quarta-feira, julho 11, 2007

A resposta tardou, mas chegou. Lamento ter de repetir alguns, caras amigas da blogosfera, mas é inevitável...

Ei-los, sem qualquer ordem especial:



O Defunto Elegante, Luísa Costa Gomes e Abel Barros Baptista



Siddhartha, Herman Hesse



Shadows on the Grass, Isak Dinesen (Karen Blixen)



O Velho que Lia Romances de Amor, Luís Sepúlveda



O Amante de Lady Chatterley, D. H. Lawrence





Dever cumprido, agora a quem desafiar? Visto que o desafio já foi lançado a quase todos e a minha lista de links prima pela brevidade, desafio os seguintes:



Papel Amarrotado

Ekta Moai

Palavras Em Linha

Boas férias e boas leituras!

quarta-feira, junho 20, 2007

Trata-se SÓ (entenda-se, apenas) de um dos poemas mais bonitos cantados pelo também SÓ (entenda-se, singular) Jorge Palma, um homem SÓ (entenda-se, sozinho) nos meandros do entendimento humano.

Só por existir

Só por duvidar

Tenho duas almas em guerra

E sei que nenhuma vai ganhar
Só por ter dois sóis

Só por hesitar

Fiz a cama na encruzilhada

E chamei casa a esse lugar
E anda sempre alguém por lá

Junto à tempestade

Onde os pés não têm chão

E as mãos perdem a razão
Só por inventar

Só por destruir

Tenho as chaves do céu e do inferno

E deixo o tempo decidir
E anda sempre alguém por lá

Junto à tempestade

Onde os pés não têm chão

E as mãos perdem a razão
Só por existir

Só por duvidar

Tenho duas almas em guerra

E sei que nenhuma vai ganhar

Eu sei que nenhuma vai ganhar

Conversas com Categoria


Dei hoje comigo a tomar consciência de algo que está ao alcance de todos e que poderá parecer óbvio, mas que, como nunca, se me apresentou claro, curioso e um interessante objecto de análise: as possíveis categorias da conversa.

Temos a conversa banal, que se tem ao encontrar os diários rostos que compõem os nossos dias, onde se conta o que se fez no dia anterior, há cinco minutos atrás, ou simplesmente (esta é da praxe) se comenta o estado do tempo;

Há também a conversa do corte ou tricô, aquela a que a consciência do ser humano sempre dita fugir, e não assume apreciar, mas que sabe sempre tão bem e dá azo a coisas tão díspares quanto a cumplicidade e a intriga;

Depois a conversa de café, frequentemente acompanhada de um cigarro, que nos leva a procurar o imediato e comentar a brutalidade do empregado de mesa ao pousar a chávena ou o aspecto reles da mulher de noventa quilos e mais ou menos 1.5m de altura que acabou de entrar semi-acompanhada pela sua bruta mini-saia;

Inevitavelmente, surge também a conversa chata, enfadonha, dilacerante até, em que mais uma vez temos de ouvir a vizinha do primeiro frente a contar o quanto o seu filho mais novo é um aluno devotado, dissertando sobre as suas qualidades sem permitir que sequer respiremos nos intervalos das brilhantes características do seu rebento;

A conversa de fim de janta numa tasca! Aaaah, há lá melhor conversa que a regada por um bom vinho da casa ou mesmo uma cerveja vivinha, a borbulhar! É aqui que se descobrem todos os podres da vida de cada um, sempre acompanhados de uma gargalhada... mais raramente o arrependimento do que se disse, mas que se repetirá com veemência na próxima janta;

E a conversa confidente? Semelhante à da janta na tasca, mas frequentemente caracterizada por uma maior seriedade e onde corajosamente se diz o que há muito se queria partilhar e covardemente não se conseguia;

Agora, e por último (pelo menos hoje, pois isto dá pano para mangas), a inesperada, aquela que, ao contrário das expectativas, pode correr muito bem! ...ou muito mal... prefiro as que correm bem, claro, como aquela em que se julga vir a ter mais uma conversa banal, oca e que, inadvertidamente, toma um rumo diferente passando por interesses mútuos, intimidades, e outros prazeres acompanhados de uma boa dose de humor.

A listagem de categorias deverá continuar. Interessante seria completar-se com sugestões. Ocorre por aí mais alguma categoria de conversa? Conversa com categoria! Será um bom mote...

quinta-feira, junho 14, 2007

Flashes da Profissão

Belos «exemplares» da 35010 (o Constantino queria fugir, topam?)

What a team!

Quiz Show

sexta-feira, junho 08, 2007

Número 9: PERSEVERANÇA

Durante a minha habitual (embora cada vez menos assídua) viagem pela blogosfera, descubro num deles que não sou a única a, frequentemente, encontrar uma sequência intrigante de números. No meu caso é o 2222. No mostrador do relógio, esse então é quase diariamente! Na busca do seu significado (que ainda não encontrei...) descubro um site onde, registando o meu nome e data de nascimento, analisaram o meu perfil. Dada a parcial verdade encontrada, resolvi registá-lo. Dizia então:

Você possui a tolerância e perseverança para compreender as pessoas e situações. Suas realizações estarão ligadas à capacidade de não desistir frente aos obstáculos e encontrar soluções criativas e originais para os problemas. É independente e leal, sempre pronto a lutar pelo que acredita e ajudar os que precisam. Bastante talentoso, deve aprender a aceitar o modo de vida e opiniões das outras pessoas, sem exigir a perfeição dos que o cercam. Cuidado para não se tornar egoísta, avarento, e se fechar ao mundo por conta de timidez e falta de confiança em si mesmo/a.

(des)Entendimento


Dias de vento sem tempo a rimar

Dorme-se a tempo de o vento soprar

Leva com ele a palavra a dizer

Eles não ouvem

O grito que tem

Não chega a voz que os faça entender


Rica garganta a teimar não falar

Gente amorfa prefere calar

Gasta a palavra que tem a dizer

Conformada que está

A gentinha de cá

Não chega a voz que os faça entender


Diz o que pensa num balbuciar

Embrulham-se os tons na vez de afirmar

Não encontra a palavra que tem a dizer

Deturpada a mensagem

Mudou-se a imagem

Não chega a voz que os faça entender



quarta-feira, maio 09, 2007

quinta-feira, abril 26, 2007

A Projecção dos Infantes

Facilmente se percebera, pelo último post, a latência da mente, incapaz de buscar a criação. Passada a menos frutífera fase de infortúnio diário e deprimente estado de espírito, volta a vontade de escrever.

Talvez razão da mais recente tranquilidade e equilíbrio, o tema parece, ainda assim, escassear. Mas regressou, tão somente (valha-nos isso) a vontade. Sem ela nada pode avançar. Comecemos, então.

«Deus quer, o homem sonha, a obra nasce» _ faça-se jus à tão sábia afirmação do Poeta. Ainda que, em cada uma das orações, a minha humildade obrigue à questão. Quererá Deus? Poderá Ele querer, se existe? E o homem, por sonhar, poderá fazer nascer a obra? Entenda-se, de facto, a obra? Obra menor, pelo menos, será. É a obra, por mais ínfima que seja, que sonhamos todos edificar. Queira Deus. ;)



Faltam-nos, contudo, Infantes com o mesmo ímpeto que a obra fez nascer. E lembro-me agora da incitação de alguém à data de ontem, dia em que a vontade de muitos homens, de um povo, se fez vingar: «Jovens, não se resignem!» Confesso a incapacidade de ficar indiferente a essas palavras. Confesso a emoção sentida que só se explica com a vontade de que tal aconteça. Mas, oh fatalismo da realidade, logo vislumbrei o rosto apático dos muitos jovens e potenciais infantes que diariamente me deixam adivinhar a inércia da humanidade que, ao invés das mãos dadas tem os braços cruzados. Ou, então, apostam noutras conquistas menos louváveis que a sociedade adulta lhes apontou como caminho. Ainda assim, pior que o voo de Ícaro é não querer voar.

Resta-me acreditar que nada é irreversível e sentir todos os dias que posso fazer algo para mudar este rumo. Creio nos jovens. Creio em mim. Creio na humanidade.

Creio que não devemos deixar de crer.

quinta-feira, março 15, 2007

A minha recusa

Hoje, a recusa. A recusa à reflexão. Cansa-me o arder da mente, esta angústia de não mais poder estar consciente. Porque não se sente apenas, bem ou mal, sem precisar da percepção disso mesmo? Esgota-se-me o poder de suportar o racionalismo. Pior porque envolto num ambíguo misticismo que confere ao sentimento uma dualidade insuportável. Se emoção e razão se opõem, em mim estão como irmãs. Busca estúpida esta, a de racionalizar o sentimento...! Merda! Complica-se esta deturpação do que é isto ou aquilo, mais ainda quando, ao escrever, se reflecte, batendo-nos na testa com força, a continuação da absurda demanda da explicação do que se sente. Confuso? Muito. Tanto que não identifico o parágrafo. Pode ser agora.

Será isto coisa de loucos? Espero que não. De artista? Está melhor. De gente simplesmente (ou complicadamente) instável? Parece-me cada vez mais que sim.
São estas as palavras de recusa daquele que não se encontra, que não escreve a direito nas linhas do tempo, que crescentemente reconhece no ser social o medo, que se descobre no descobrir dos outros. Missão: chega de missões. Pára de racionalizar!

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Importa-me o pormenor


Importa-me o tempo da vida mais do que o tempo de vida
Importa-me o livro da memória mais do que o livro de memórias
Importa-me o sumo da laranja mais do que o sumo de laranja

É no definido, no singular, na essência da particularidade,
No que para nós foi ou é
No que transcende a generalidade
E que ao peculiar do pessoal se aplica
Que reside o importante.

Importo-me com o importante
E só eu sei o que importa

E na fuga para a globalidade perde-se a essência
Escapa-se ao traço intimista
Do que sou, eu
Do que és, tu
E já não do que somos nós, ou vós

Distinguirmo-nos na homogeneidade do social
Desfaz a dispersão do global
Ergue a união do pessoal

Só com a perfeita concepção do pormenor
Se toma o todo do quadro por maior.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Sem título


Tem de doer ou viver a euforia. Ponto assente. Disso depende, está provado, o surgimento da Musa que teima em ser instável.
Se há glória, ela terá de ser cantada. Se não há, terá de ser chorada. Com ou sem lágrimas.
Lágrimas... manifestação incrível do ser humano. A expressão simples do elemento original, que tanto acarreta na sua existência. «Água e cloreto de sódio» não dissociados de tantos outros componentes dicotómicos não-materiais: dor e prazer, tristeza e alegria, euforia e disforia.

Sempre me perguntei: porquê salgadas?
Será bom mote para uma futura composição, poética ou em prosa. Mas hoje não.
A Musa teima em ser instável.

sábado, janeiro 20, 2007

Placebo-Pixies - Where is my Mind (live paris)
Feist - One Evening

The evening was long, my guesses were true
You saw me see you
That something you said, the timing was right
The pleasure was mine

The time and the place, the look on your face
Sincerest of eyes

If you're ready or not, the state of our hearts
There's no time to take

When we started both brokenhearted
Not believing
It could begin and end in one evening

We were caught by the light
Held on to the day till it became ours
The minutes went by, the cab is outside
There's no time to take

When we parted, moving on
And believing it could begin and end in one evening

When we started both brokenhearted
Not believing it could begin and end in one evening
When we parted, moving on
And believing it could begin and end in one evening

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Where Is My Mind

Aguardo que o YouTube me faça a gentileza de ceder um dos vídeos mais arrepiantes e exemplo do que é, verdadeiramente, a perfeita simbiose do talento... e ao vivo! O que se segue ajudará a acompanhar o magnífico que (espero) está a chegar. Enquanto não chega, ladies and gentlemen, the lyrics:


Ooooooh - stop
With your feet in the air and your head on the ground
Try this trick and spin it, yeah
Your head will collapse
But there's nothing in it
And you'll ask yourself
Where is my mind
Way out in the water
See it swimmin'
I was swimmin' in the Caribbean
Animals were hiding behind the rocks
Except the little fish
But they told me, he swears
Tryin' to talk to me to me to me
Where is my mind
Way out in the water
See it swimmin' ?

With your feet in the air and your head on the ground
Try this trick and spin it, yeah
Your head will collapse
If there's nothing in it
And you'll ask yourself
Where is my mind
Ooooh
With your feet in the air and your head on the ground
Ooooh
Try this trick and spin it, yeah
OooohOoooh
Pixies (& Placebo)

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Morre lentamente


Hoje um poema que há muito não recordava e sempre vale a pena recordar.
Ao lê-lo calam-se os meus queixumes, ergue-se a vontade, apercebo-me do sol e quero ganhar asas para voar sobre o mundo.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is"
em detrimento de um redemoinho de emoções
justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Morre lentamente...

Pablo Neruda

terça-feira, janeiro 09, 2007

Just because

Just because time goes on and when we look back we find out we haven't even noticed... just because...

This is my life
Its not what it was before
All these feelings I've shared
And these are my dreams
That I'd never lived before
Somebody shake me
Cause I
I must be sleeping
Now that we're here
So Far Away
All the struggle
We thought was in vain
All in the mistakes
One life contained
They all finally start to go away
Now that we're here,
So Far Away
And I feel like I can face the day
I can forgive
I'm not ashamed
To be the person that I am today
These are my words
That I've never said before
I think I'm doing okay
And this is the smile
That I've never shown before
Somebody shake me
Cause I
I must be sleeping
Now that we're here
So Far Away
All the struggle
We thought was in vain
All in the mistakes
One life contained
They all finally start to go away
Now that we're here,
So Far Away
And I feel like I can face the day
(...)

Staind