sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Sem título


Tem de doer ou viver a euforia. Ponto assente. Disso depende, está provado, o surgimento da Musa que teima em ser instável.
Se há glória, ela terá de ser cantada. Se não há, terá de ser chorada. Com ou sem lágrimas.
Lágrimas... manifestação incrível do ser humano. A expressão simples do elemento original, que tanto acarreta na sua existência. «Água e cloreto de sódio» não dissociados de tantos outros componentes dicotómicos não-materiais: dor e prazer, tristeza e alegria, euforia e disforia.

Sempre me perguntei: porquê salgadas?
Será bom mote para uma futura composição, poética ou em prosa. Mas hoje não.
A Musa teima em ser instável.

1 comentário:

Susana Fonseca disse...

Eu teimo em ser instável também.
Beijo grande