quarta-feira, julho 27, 2005

Beijo-te
no compasso do desejo
no toque suave do prazer
Segredo-te
breves palavras em murmúrio
confissões íntimas a dois
Aconteceu...

Sem manifesto desagrado
Sem no caminho me aperceber
Não te senti
Não estavas lá
Não correspondeste...

Beijo-te
Acreditando que a troca do amor move o mundo
Que só assim no uno dos dois se acredita
Que é na resposta que está a certeza

Do que se sente
Do que se é
Do que se não é
Do que se não sente

Ainda que na total compreensão
E incerta convicção do amor
Abalo, vacilo
E temo desconhecer o imo do teu ser
Que, ainda assim, julgo na essência
Sabê-lo transparente e genuíno

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