quarta-feira, julho 27, 2005

Tu, Borboleta, que já rompeste o teu casulo, tens um outro, agora, em ti a germinar. É hora, Borboleta, de sentires o bater das asas, a corrida de um novo sangue, que é teu também. Sem te aperceberes, minha querida Borboleta, giraram os ponteiros do teu relógio, o biológico, e estás agora a um passo do belo passo que é conceder à Terra um novo ser, outra(o) Borboletinha(o), que ao seu primeiro esvoaçar vai ser amada por ti e todos nós.
Um beijo

1 comentário:

Anónimo disse...

Que mundo desértico é este? Felizmente existem oásis como este, que refrescam a alma e florescem de originalidade. Dominas a pena como ninguém e, mesmo sem ela, consegues voar. Espero que continues a criar esta aliança, a meu ver, fantástica entre imagem e palavras, uma união entre artes: “pobre da alma que não se preenche com algum tipo de arte”. Não vou divagar mais pois poderei perder a meada do fio. Espero que tanta qualidade passe além net e que floresça noutros campos, mas que continue a polinizar o teu ser… Um grande beijo para um dos seres humanos mais fascinantes que eu tenho o privilégio de conhecer…